Segunda-feira - 01 de março de 2021
A constatação da pesquisa é defendida pelo produtor Matheus Sartori, de Colorado, Com 46 hectares de milho nesta safra, ele revela que está no planejamento de sua propriedade que o milho possa chegar a 30% das áreas de verão. “Assim, teremos uma rotação nas safras, para que o milho rotacione com a soja e vá melhorando as condições do solo”. Hoje o cereal ocupa 16% da área de verão na propriedade.
Otimista com a safra de verão, Sartori já concluiu a colheita de suas áreas de milho, com uma produtividade média de 199 sacos/ha. “Foi um período de muitos desafios, já vinhamos de uma safra frustrada (2019/2020), e era preciso dar uma resposta. Foi pensando assim que investimos na cultura, desde a escolha dos híbridos, adubação das áreas e manejos técnicos. Tudo para manter a sanidade e aproveitar os melhores momentos”, destaca o associado.
Quem também acredita no milho é o associado Lair Müller, de Saldanha Marinho. Ele investiu 125 hectares com a cultura e entende a importância de manter o milho na propriedade. “Não existe verão sem milho. A ideia é diversificar, assim conseguimos otimizar o maquinário e a mão de obra, sem esquecer dos manejos, no quesito plantas daninhas, pragas e doenças. Já saímos na frente com o milho em nossa propriedade”, explica o produtor.
Ainda com poucas áreas colhidas, o produtor estima uma produção superior. Lair espera colher mais de 160 sacos de milho/ha, o que para ele é um resultado positivo. “Ficamos quase 20 dias sem chuva logo após a semeadura, no restante do desenvolvimento tivemos mais chuvas, mas, mesmo assim, não será uma grande safra”, destaca o produtor.
- 40% das propriedades alcançaram média superior a 220 sacos/hectare na safra 2018/19
- 27% das propriedades alcançaram média superior a 160 sacos/hectare na safra 2019/20